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Ruas
do Centro Histórico
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Ao
entrar no bairro histórico, o calçamento
em pedras pé-de-moleque nos obriga
a diminuir o ritmo do passo e nos transporta
para um outro tempo. Sete ruas, seguindo
do nascente para o poente, e seis, do norte
para o sul, formam um traçado em
xadrez. Muitas das edificações
são da segunda metade do século
XVIII e início do XIX.
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Mesmo no período de apogeu econômico,
as construções preservavam
a simplicidade e a funcionalidade. Como
a cidade era um importante entreposto comercial,
a maioria das casas e sobrados tinha função
mista. Geralmente a parte de baixo ou da
frente das casas era destinada a armazéns
e a de cima ou dos fundos, às moradias.
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As
fachadas caiadas de branco - como determina
o código de obras da cidade-monumento
- realçam o colorido de portas e
janelas. As construções alinham-se
umas às outras, com as alturas de
casas e sobrados padronizadas, conforme
regras estabelecidas desde 1828. Os quarteirões
formam uma massa compacta que cria uma sensação
de monumentalidade.
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Mais
do que em construções suntuosas
ou ricas igrejas, a beleza de Paraty brota
com sutileza nas suas ruas de pedra, nos
detalhes das fachadas, na variedade dos
desenhos das portas e janelas, no rendilhado
das sacadas.Dentro dos limites do centro
histórico não é permitido
o trânsito de carros. Por isso, é
comum encontrarmos carroças para
transporte de carga. A única exigência
é que o animal use 'fraldas'.
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Outra característica marcante é
a influência da maçonaria,
que se instalou na cidade no início
do século XVIII. Uma peculiaridade
é o traçado 'torto' das ruas
de Paraty. Cogita-se que esta sinuosidade
tenha sido prevista para melhor distribuir
sol e sombra entre as edificações
e canalizar o vento para os pátios
internos das casas.
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